Do tatame as ondas da Prainha, RJ

Evento reuniu estrelas das artes marciais e do surf. Nesse domingo (28), a Prainha,(RJ),foi palco do Bintang Black Belt Challenge 2011 evento que reuniu a nata do jiu-jítsu nacional em disputas acirradas dentro e fora da água. O Sol estava quente e o mar com ondas variando entre, um metro e meio dois metros; os faixas preta do jiu-jítsu deram um show de surf. E o campeão levou para casa uma viagem para Costa Rica. O evento começou com as lutas. Um tatame foi montado na areia da praia e as disputas aconteceram da seguinte forma: quatro lutas, nas quais se classificavam quatro lutadores, que ganhavam a vaga para participar da competição de surf. 
Na primeira luta quem levou a melhor foi Vitor Terra, que derrotou Leonardo Leite, vencedor da edição de 2010. A segunda disputa foi entre Iguaçu José e Silvio Roberto, que garantiu a vaga. Na terceira Carlos Lutz venceu Edgard Gomes. Na última quem levou a melhor foi Guilherme Goraib, que venceu Carlos Cappio. Ao todo foram 21 surfistas faixas pretas, entre convidados e os que ganharam a vaga lutando. Os Black Belts  deram um show de surf e mostraram que o jiu-jítsu e o surf são dois esportes que se completam.

“Sem dúvida nenhum complementa o outro, eu não vejo a minha vida sem o surf e não vejo sem o jiu-jítsu. No meu caso e no caso de muitos, que conheço o surf e o jiu-jítsu fazem parte integrante da nossa vida” diz Rickson Gracie que entre os seus títulos, tem o de campeão mundial de jiu-jítsu brasileiro nas categorias peso médio e aberto.
Leo Leite
Eliminatórias: na primeira fase, três baterias com seis surfistas e uma bateria com três. Na segunda fase foram quatro baterias com quatro atletas em cada. Depois duas semifinais com quatro atletas e a final. As baterias foram disputas por atletas como Leonardo Leite, Rickson Gracie, Ricardo Arona e o ator, Cauã Reymond que é surfista e faixa preta de jiu-jítsu desde os 22 anos. Ele conta como esses dois esportes entraram na vida dele. “Primeiro comecei com o surf. Meu pai surfa desde novo e eu sempre surfava com ele. Depois quando ele começou a praticar jiu-jítsu eu também comecei, mas eu sempre levei o jiu-jítsu mais a sério” afirma o ator.

Antes de a bateria final entrar na água, rolou a remada de kimono, modalidade na qual os surfistas remam até uma determinada parte e voltam. Quem ganhou e levou uma prancha Italo Marcelo pra casa, foi o faixa preta Felipe Gama. “É bem mais complicado. Fica mais pesado pra remar e o corpo fica sambando na prancha, escorrega bastante” diz o atleta.
A final foi disputada entre Marcos Brasa ex-surfista profissional, campeão carioca de surf nos anos 80, Leonardo Leite, campeão da edição de 2010, Cauã Reymond, ator e ex-campeão brasileiro de jiu-jítsu e Ricardo Arona, tricampeão mundial e tricampeão brasileiro de jiu-jítsu. Nesse time de feras quem levou a Melhor foi Marcos Brasa e ganhou uma passagem para ir surfar na Costa Rica. O segundo lugar ficou com Cauã Reymond que levou para casa uma passagem para Florianópolis. Leonardo Leite ficou com a terceira colocação e ganhou uma prancha Italo Marcelo e o quarto lugar Ricardo Arona ganhou um relógio Nixon.

“Em todos os Black Belts eu sempre tentei, chegava lá ficava em vice, terceiro e hoje o mar estava favorecendo porque esta um pouco maior e graças a Deus fui premiado, com essas ondas e com o primeiro lugar. Deu tudo certo” conta o campeão Black Belt Surf.
RESULTADOS:
1 - Marcos Brasa
2 - Cauã Reymond
3 - Leonardo Leite
4 - Ricardo Arona
 
Créditos: Rick Werneck
Gerson Filho - Midiabacana assessoria de imprensa
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